sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Ao amigo, ao ídolo, à poetisa e à desconhecida

1: Ao amigo

Eu soube o quanto você brilhava desde que você me mostrou aquele livro. Mentira, você mostrou o livro à D. Altina (lembra? rs) e eu me intrometi, gostei do título - algo meio Cruzoé (é com Z mesmo?), só que eu nunca o li. Mas sabe o quê? Depois que nos aproximamos e passei a te conhecer de uma forma da qual me orgulho que você tenha deixado, posso imaginar a luz e a poesia de cada linha. A tristeza feliz, a nostalgia masoquista do que não havia, a fraqueza forte, a força fraca...

Há um conjunto de qualidades em você que eu não saberia colocar em palavras; afinal, não tenho esse seu dom. É triste o que temos em comum, cada um com uma história diferente que no fundo culminam na mesma coisa. Foi isso que nos aproximou? Foi a menina de óculos e pinta no rosto? Foi o título do livro que nunca li? Foi o lego? Foi a Elis? A Elis! Talvez tenha sido a Elis, não sei. Agradeço ao que quer que tenha sido.

Trabalhar contigo foi a experiência mais divertida e inesquecível da minha vida. Corremos o risco e fizemos rir; rimos junto. Bebemos juntos. Há uma cumplicidade que não importa o tempo ou a distância ou as mudanças. Sempre vou ter orgulho de você. Te aplaudo de pé pelo que você faz, por como você faz, e acima de tudo pelo que você é. Te ver crescer faz meu coração crescer um pouquinho junto.

Não sei se no meio de tanto parabéns minhas palavras valem de alguma coisa. Mas falo, porque quero que você não se esqueça NUNCA. Não vou me estender mais, (não posso chorar no trabalho). Eu te amo, amigo. Até debaixo dágua. De graça; mesmo. Mesmo. E SEMPRE estarei lá. Onde quer que lá seja. E... nunca é demais: Meus parabéns.


2: Ao ídolo

Sou sua fã (duh, redundância FAIL). Sou sua fã por mil motivos. Seus valores, seu caráter, sua honestidade, sua lealdade até com quem - vez ou outra - não merece. Fico feliz feito criança quando percebo que tenho uma importância assim, relevante ao menos, na sua vida.

Tem mais: te acho um gênio. Acredito piamente (apesar de odiar essa palavra cacofônica) que você devia escrever um livro; se é que você já não o fez com um pseudômino ¬¬ (...) Gênio não só com as palavras. Com a vida, com os talentos, com o espírito empreendedor (sério, ô homem pra saber fazer dinheiro, viu?! lol). Gosto de você, confio em você, admiro você, me divirto com você e quero que você seja uma das pessoas mais felizes do universo *abraço forte sem cabeçada*.

Obrigada por ter se tornado importante, obrigada pelo seu jeito "não sei dar ombros nem conselhos" que sempre, SEMPRE funcionam como ombros e conselhos. Obrigada pela confiança que me inspira e pela que tem em mim. Obrigada por ser uma das poucas pessoas que vê que mudei de verdade e não me julga por águas passadas. Você é importante. Demais. (rasga-seda mode off)

Tem coisa que se a gente não diz sóbria, não significa tanto. (AH! E obrigada por ter tentado arrombar a porta do meu banheiro pra me salvar das garras dos homens maus, mesmo que tenha sido tudo um mal entendido). (L)


3: À poetisa

Não sinta muito. Apenas sinta (:

Sabe, quando eu era criança e tomava fanta uva sem gás eu dizia pro meu pai (off: lembra que te falei dele ontem? o homem mais importante da minha vida, ídolo maior.) enfim, eu dizia que fanta uva sem gás tinha gosto de cheiro de desenfetante. Ele dizia: "O nome disso é sinestesia, italianinha" (ele me chamava assim, às vezes);

Eu estudava de tarde, ia bebendo a fanta no caminho até a metade, chegava na sala fechava a tampa e deixava o resto pro recreio. No recreio, eu fazia cara de "bleh" e minhas amiguinhas perguntavam "Que foi, Anna?" e eu falava algo como "Esse gosto de sintestia".

Enfim, isso é irrelevante, só contei pra dizer que sinestesia é uma das minhas palavras preferidas. Junto com lilás, saudade, lulaby, bolha e abraço. (Sou estranha). Gosto do seu corte de cabelo e gosto do sorriso que vejo no número dois por sua causa. Gosto do seu sotaque que quaaaaaaase não existe. Gosto do seu casaco 131C. Gosto dos seus versos arriscados. Arrisque mais, escreva mais. Você e os dois de cima têm o dom que eu sempre quis, sabe? Vai lá, mete na ponta do lápis ou na ponta dos dedos, mas não deixa passar.

E, oh: independente de qualquer coisa ou de qualquer 'laço', você despertou em mim aquele defeito que eu tinha quando era criança: amiga de graça, assim sem conhecer, falando demais. Queria 5 minutos no seu armário pra ver se convenço ela a encher pelo menos um pedaçinho do meu coração esse ano; mas assim, só se der; se não der eu entendo. E brigada pelo abraço em boa hora. E pelo beliscão que fez outro abraço em boa hora.


4: À desconhecida

Gostei da sua blusa, azul e branca, cores calmas. Aposto que você fala francês. Sabe, lembro do DeNiro no Actor's Studio falando à respeito do que ele chamava de "subway people". Lembro do clipe brega do Savage Garden, que tem a Kirsten Dunst, também no metrô. Mas você... Você é tipo "coffeehouse" people, sabe? (...) Se por acaso eu acordar e for ontem, vou deixar cair só pra pegar, ler seu nome e te procurar no orkut. (Maldita era digital!). De qualquer forma - a não ser que a gente se esbarre de novo - guarde seus documentos na bolsa, ok?



Recados sinceros em forma de desabafos talvez por culpa do excesso de hormônios.
Mas acima disso, honestidade, sabe. Meu lado bom. Tenho um, afinal.
Mas só pago pau pra quem merece. HUNF.

Whatever, queria que vocês soubessem. (:
Agora sabem. Três de vocês, pelo menos.