domingo, 28 de dezembro de 2008





i hope that you're ok
i hope you're resting quietly
i just wanted to say... goodnight.

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Outro hoje

"Mas hoje por favor, vem me fazer feliz.
Vem, vem brilhar por entre estrelas e neons azuis.
Só por essa noite, vem."

Só por essa noite, vem...

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

"Its the end of the world as we know it"

Jogo dos sete erros - ou dos sete anos:


Sim, é o fim do mundo como o conhecemos. E das pequenas coisas que só nós sabemos porque damos tanta importância... Primeiro o ponto de ônibus (com todas as suas simbologias), agora a praça. Quando vi, senti o coração apertar e lembrei de uma passagem do Luiz Antônio Aguiar - mais precisamente uma frasesinha que vai aqui (relativamente) descontextualizada:

"E eu tinha doze anos, então. Quantas vezes também me perguntei se a gente pode confiar na memória (...)".

No livro ele fala de Copacabana. Você tá aí em Copacabana. Ou pelo menos mais perto de copacabana do que eu... Ah.

É triste; mas o fato é que não há reforma que consiga tirar nossa marca do mundo.

"O tempo passou, como sempre passa - ou às vezes não."
Mas nossa breguice sobrevive. Afinal, aposto que você também lacrimejou ao ver a foto.
Te amo pra sempre!

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

So, so beautiful.


'A SHORT LOVE STORY' IN STOP MOTION

Animação mais que perfeita, do autor Carlos Lascano no Vimeo.

sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

Amor Impossível

Eles estão lado à lado, olham-se apaixonadamente o tempo todo (exceto quando ela cruza as pernas, veste seu jeans ou enfia-se debaixo das cobertas).

Passam a vida na brincadeira divertida de balançar para lá e pra cá, acompanhando os passos da moça branquela, cuja (falta de) cor da pele dá ainda mais constraste às cores que eles, antes, não tinham. É puro, é bonito.

Há um lado triste... Apesar de estarem tão perto, jamais ficarão juntos. (...) Mas ainda assim carregam esses sorrisos infantis, kurthalseanos, apaixonados.

Há poesia.
Sempre há poesia.


→ Os artistas: 1) do papel; 2) da pele

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Num espaço de três minutos - II

Vestida em roupas velhas, em pé naquele chão forrado com jornal, lembrou-se de quando era ainda menina, e levava bronca da mãe pelos risquinhos de caneta na parede do quarto; é que ela queria saber todos os dias se tinha crescido mais... coisa de criança.

Anos depois, diante da parede branca pronta pra ganhar cor, pensou em quanto tempo fazia desde que se importou com seu tamanho e em todos os apelidos românticos e maldosos que, em sua infância/aborrescência, ele lhe rendera.

Eram 14:28h (estava de folga aquela tarde). Pegou uma caneta e uma fita métrica e olhou ao redor pra certificar-se de que ninguém a observava. Parou, costas encostadas na parede. Riu ao se lembrar que, quando criança, levantava os pés de leve numa tentativa de enganar à ela mesma e subir o risquinho da parede alguns milímetros.

Mediu. 'Hm, um metro e sessenta e cinco centímetros. Nada mal.' - pensou.

Ligou o rádio no último volume com as mesmas músicas de sempre, mergulhou o rolo na tinta que ela chamava de azul-céu e - às 15:31 - começou a refazer as paredes dos seus sonhos, cantando alto, errado, e sem se importar com mais nada.



▪ Num espaço de três minutos - I

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Especial Roberto Carlos

Não é pisca-pisca, nem guirlanda na porta, nem promoção da som livre, nem papais noéis de supermercado, e - por incrível que pareça - nem a musiquinha chiclete da globo; é o Especial Roberto Carlos.

É quando começa a passar esse maldito comercial que a gente dá conta de verdade que o ano tá messssmo no final. (Aliás, gente, quantos anos esse homem tem?)

E ai.. Esse ano preciso daquelas sete ondas mais do que nunca.