domingo, 25 de janeiro de 2009

O telefone tocou, do nada.

E tem a ruiva mais complicada que Maquiavel, que na verdade é uma criança perdida tentando desesperadamente se encaixar e pesquisando jargões de direito pra me mandar tomar no cu com palavras "bonitas". A carta é de 10 de dezembro. Abri ontem! Li e ri. I mean... Choquei, fiquei meio triste, mas poxa! Engraçado demais, sério! Talvez seja porque todo mundo avisou: "Anna, essa menina é maluca..." e no fundo eu sabia, entende?! Mas fui deixando. Não deixo mais, também.

Tem o Joel, o Jim Carey. O mundo dá IN-FI-NI-TAS voltas, a gente sempre acaba se esbarrando de tempos em tempos, mas eu ainda acho que I'm never gonna find that "peace of mind" thing. Não importa quantas tintas de cabelo, quantos fretes inúteis de móveis pra lá e pra cá, quantas canetas de tecido, quantas passagens de ônibus, quantos segredos, quantos não segredos. Eu escolhi e, com meu medo desenraizar, fiquei aqui. Desculpa, não devia ter te feito parar com os bilhetes no armário.

Tem aquele blog que adoro tanto. Eu leio e tenho vontade de sair escrevendo palavrões, uma vontade inconsciente de ser igual a ela quando eu crescer. Ou agora. Agora seria melhor. Cheia de respostas. Ou mais perguntas...

Voltando aos palavrões e a todas as coisas que escrevo e ninguém nunca entende: eu queria saber o que senhoras católicas fazem às 4 da manhã numa festa à fantasia. Mas na hora não tive essa sagacidade.

No fim, o fato é que eu nunca vi Chasing Amy. Sabe o nome disso?
IRONIA.

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Mad World (!)

Uma pessoa muito querida disse-me uma vez que "what am I doing?" é uma das três questões fundamentais pra se encontrar o equilíbrio.

Descontextualizado assim é foda, mas a conversa inteira é complicada e filosófica demais pra ser reproduzida. Andei pensando nisso por esses dias. Aliás, desde o início desse ano minha vida anda transbordando filosofias (das de boteco às mais socráticas) e parece que quanto mais respostas menos respostas... It's a very very mad world.

Entendi que autocomiseração não leva à p* nenhuma. Se eu ficar pelos cantos martelando o quanto eu sou uma "pessoa ruim" (a partir de um princípio fodido de falso moralismo que só serve pra atrasar a vida da gente) não vivo. E no fim das contas, eu até que não sou má.

E meu subconsciente anda aparentando ser mais inteligente que eu.
Mas tanto faz. E não se fala mais nisso.


Now... Carefully watch as I pretend to have no memory of you.
Zera o relógio.

segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

Now, tell me something I don't know

O fato de eu ter ficado no cantinho da praia sozinha investigando o sumiço das estrelas por pouco mais de três minutos estragou toda uma série.

Eu, meus pensamentos, minhas orações, o colar havaiano que uma das gêmeas (Sophia ou Nathália, nunca sei qual é qual) colocou no meu pescoço. Quando "voltei" de olhar pro céu fiquei até meio tonta.

Agradeci muito, pedi pouco. Estranho, tô nesse clima de onze e cinquenta e nove de trinta e um de dezembro até hoje, até agora. Meu sentimento de pluf. Não aprendi ainda.

Acabou a fita crepe. Acabou muita coisa. Não gosto quando acaba. Não aprendi ainda. Droga...



Fato:
Tô com medo de 2009. Tô encolhida num canto, sem cicatriz de infância, sem fita crepe, sem clichês, sem papel nem caneta, sem matemática...

... sem sentido.