quarta-feira, 25 de junho de 2008

338 dias

Estava lembrando: o telefone tocou umas oito vezes de manhã, quatro à tarde. Doze vezes até eu perceber que aqui em casa não tinha telefone. A gente riu, junto; estávamos juntos de manhã, estávamos juntos à tarde. Doze! Fala sério: tem prova de amor maior?

quarta-feira, 18 de junho de 2008

O que mede um homem?

Seus medos ou suas referências literárias? Quer dizer, em quem você confiaria mais: alguém que tem medo de altura ou alguém que lê Paulo Coelho? Ou pior: alguém que cita Paulo Coelho, que sabe trechos inteiros do Paulo Coelho de cor. Nada contra o Paulo Coelho. Nada contra medo de altura. Eu tenho medo de altura... E uns quatro livros do Paulo Coelho.

=/

Ah, deixa pralá;

terça-feira, 17 de junho de 2008

Hulk

Mimimis de fim de tarde:

Deve ser difícil ser um(a) resenhista. Primeiro porque essa palavra não existe... Chamam de 'crítico'. Mas crítico é cacofônico e me lembra o José Wilker. Aliás, eu tava aqui pensando: o que será que o José Wilker achou da edição de som do filme novo do Hulk? (...) Eu não consigo mais, quando penso em José Wilker imaginar o José Wilker; eu visualizo o Marcelo Adnet. Engraçado que ele imita o Sílvio Santos, a Dercy Gonçalves, o Gil Gomes, mas isso só acontece com o José Wilker, não sei por quê.

A última novela em que o José Wilker atuou foi 'Duas Caras' e as maquetes da abertura de 'Duas Caras' são infinitamente melhores e mais verossímeis que as maquetes da Rocinha nesse Hulk. E eu não me conformo com a falta de brasileiros pra interpretar os brasileiros no filme, gente! Com tanto brasileiro nos estados unidos, eles usam um cara meio japa e ainda botam o HERMES pra dublar o moço. Tsc.

E a Liv Tyler sem orelhas pontudas não é tão bonita, viu?

Enfim, deve ser difícil ser um(a) resenhista. Mas eu olhei no dicionário e descobri que a palavra existe, sim. Já é um começo. E, digressões à parte, o que eu quero dizer mesmo é: pessoal de Hollywood, pelo amor de Deus, desistam; filme do Hulk jamais dará certo.

domingo, 8 de junho de 2008

Cara velha

Eu não aguento ficar muito tempo com a mesma cara, dá agonia. Aí, surtei. Peguei uma tinta azul e passei na cabeça as 4 da manhã.

Abre Parênteses:

Eu já tive cabelo azul, mas foi pintado em salão, descolorido antes, blá blá blá. Se o cabelo não for claro o bastante a tinta simplesmente não pega. Acontece que ano passado eu peguei uma tintura vermelha da mesma marca que a azul que tem aqui em casa e passei por cima do meu cabelo castanho. E não é que pegou? Quer dizer, pegou assim... Fez um leeeeve reflexo avermelhado onde tinham umas mechas mais claras. Aí, ontem, pensei com minha cabecinha: se vermelho pegou azul também pega. (Y) Isso sem levar em consideração que: a) meu cabelo está castanho ESCURO; b) vermelho é muito mais fácil de 'grudar' no cabelo que azul; c) estava óbvio que a tinta não faria nem CÓCEGAS.

Fecha Parênteses.

Pois bem. Minhas mãos, minha testa, minhas orelhas, a pia, o chão, a meia, a camisola, a parede, a lixeira, a escova de dente... Tudo ficou azul. Menos meu cabelo. Nem aquela coisa que até aparece no sol com um pouco de esforço de quem olha. NADA. Tudo o que eu consegui foram unhas bizarramente sujas e o caminhozinho da cabeça azul anil. TENDÊNCIA.

Preciso regular meu sono.