terça-feira, 29 de abril de 2008

Funk da velha

Preciso de um gravador e de alguém que mixe sons. E de visitas barulhentas. E de mais limão.
Grata.

sexta-feira, 18 de abril de 2008

Crise

A internet tá cheia de piadas prontas, notícias chocantes, coisas pra se falar a respeito. Aliás, não só a internet, né? Tv, jornais, revistas... enfim. E eu queria ter a desenvoltura necessária pra chegar aqui e falar falar falar sobre tudo; ou sobre nada tambem, tanto faz. Acho blogar uma atividade digníssima! Não é atoa que bato cartão em pelo menos uns 20 blogs rede à fora. Mas eu... eu não consigo, não. Uma desgraça isso. Nunca acho que nada que eu escrevi tá legal o bastante, bem escrito o bastante, pertinente o bastante, atraente o bastante... (sim, porque eu confesso: escrever pra mim não me basta.) E aí eu seguro a setinha pra trás e lá se foi o disco voador tudo o que eu queria falar.

E ó que eu queria falar muita coisa, viu? Eu queria falar que a tv aberta anda melhorando (aos poucos, mas anda) que eu acredito no Roberto Cabrini, que eu acho revoltante o caso da Isabella mas que não aguento mais ouvir falar nisso, que a Ana Maria Braga é irritantemente gaga e robotizada, que o sistema de saúde no Brasil é realmente uma vergonha, que o correio brasiliense é um puta de um jornal legal, que eu detesto quando o ônibus passa e não abre a porta (por causa dessa desgraça de roleta nova que atrasa a vida das pessoas, faz todo mundo ficar acumulado na porta de entrada e dá a impressão de ônibus lotado)... aff!

Essa crise existencial momentânea não tem a ver com o ibope do meu blog, tem a ver com o curso que eu escolhi. Sempre fui a rainha das redações (mesmo que só na minha cabeça), e agora que escolhi um caminho onde isso mais faria diferença, não tenho tido segurança suficiente pra produzir NADA. Travei. Por que será? No pc, na aula, na vida. Será que eu descobri que eu gosto MUITO mais de ler do que de escrever, e não o contrário? Medo de crítica/ferro eu sei que não é...

Ahhhh, enfim, aproveitemos a sexta-feira. Pensarei nisso terça (que vai ser a segunda-feira da semana que vem). E que venha o feriado, a bebida, os amigos e a taça rio! o/

segunda-feira, 14 de abril de 2008

Medo

Eu tenho medo das minhas palavras. Dos meus surtos criativos. A Clarisse colocava fogo em quase tudo o que escrevia. Como ouso me comparar à ela? Sou ninguém! Quem me dera ter vindo da Ucrânia...

Mas ainda tenho medo. Medo dos pontos que não enunciam nada. Mil frases que soltas não cantam; juntas, então... Pfff! Desgostância de tudo que sai do dedo, sabe? E medo. Medo dos neologismos que fiz e adotei na vida, dos rumos que escolhi, do perfeccionismo inatingível do meu lado Lispector. Mas veja bem: não me comparo à ela. Sou ninguém! Quem me dera ter vindo da Ucrânia...

Ê! Backspace mais gasto que barra de espaço.

Astrologia

Todas essas pessoas serem aquarianas não pode ser mera coincidência.
(post pra mim mesma, ok?)

quarta-feira, 9 de abril de 2008

Mesmas iniciais.

Adam Duritz é o dono da voz que eu mais tenho ouvido no último mês. E acontece de ser também um dos moços mais geniais de quem já tive notícia.

A poesia dele é algo totalmente novo e sutil. Alguém que consegue fazer todo o prosaicismo do mundo parecer tão suave e bonito (e tão poético quanto não deveria ser) merece TODA a minha admiração, ok?

Quero esses moços no Brasil! (...) Mentira, quero ter TEMPO pra sair do Brasil e ir ver esses moços!



(Ainda bem que sonhar é de graça).

domingo, 6 de abril de 2008

Duas Décadas

"O Dia Mundial da Saúde, celebrado pelos 191 membros da Organização Mundial de Saúde, acontece anualmente desde 1948 no dia 07 de abril, e foi criado para enfatizar questões de saúde pública de escopo internacional."

Meu pai se enchia de orgulho quando dizia que eu nasci no Dia Mundial da Saúde. Meu sistema imunológico não dá muito de si pra fazer valer a data, mas whatever...

Antes de vir aqui falar sobre como é estranho fazer 20 anos, mencionar alguns acontecimentos importantes desse espaço de tempo tão breve, agradecer por tudo que tenho na vida e etc, deixei essa guia aberta no ie e fui na do lado (que tinha acabado de carregar) pra ver o que a Ira tinha me dado de presente.

Chorei, porque se tem uma coisa que não muda na minha personalidade desde que me entendo por gente, é a intensidade com que lido com TUDO. Sou um pedaço de manteiga rodando no microondas quando recebo uma homenagem sincera (que nunca acho que mereço) como essa. Sou o mesmo pedaço de manteiga vendo um filme romântico-clichê. Sou um pedaço de manteiga na panela de pedra em cima do fogão de lenha quando recebo uma surpresa feito a de ontem. Enfim, não sei como ainda não sequei...

O fato é que ao voltar pra cá, esqueci tudo o que ia dizer. Sobraram só as metáforas lulísticas do parágrafo acima e uma menininha pequena, feliz feliz pela sorte que tem quando se trata do quesito 'pessoas-que-tem-na-vida'. Elas são meu maior presente, mesmo algumas delas meçam 1,50m (né Nat?). O que é bom por um lado, já que se todas fossem do tamanho do Gugu, não caberiam aqui em casa ontem.

Enfim, não sei agradecer tais coisas com palavras bonitas o suficiente. Não sei agradecer nem com palavras feias. Sei abraçar apertado cada um, por meia hora, chorando de alegria por ter a sorte - a SORTE!!!!!!! - de ter todos vocês ao meu lado, ainda que às vezes (mas só às vezes, e ainda assim na inocência) eu aja como quem não merece.

Amo vocês. E se a fada dos vinte anos deixar, quero vocês na minha vida a cada ano, a cada dia, a cada hora, a cada aniversário, a cada festa, a cada post, a cada conquista, a cada segundo. São vocês que me fazem ser cada vez melhor, cada vez mais madura, cada vez mais feliz. [E o vocês não tem que ser definido, tem? Vocês, pequenos (e Gugu! lol), sabem quando passam os olhos por essas palavras que são os alvos de toda a energia que quero que elas emitam.]

Obrigada :~
A vida tem sido cada vez melhor. Esse aniversário, então! WOW.


quinta-feira, 3 de abril de 2008

Pára-choque de Caminhão

(ou não.)

"Nossa vida é como uma comédia: ninguém repara se foi longa, e sim se foi bem representada."
Gostei. (:

quarta-feira, 2 de abril de 2008

Habilidades Motoras

e outras randomicidades

E ontem disseram pra mim: "Vi lá no seu blog que você não sabe andar de bicicleta. Até hoje eu não acredito nisso!"

Bom, eu sei andar de bicicleta; mas se não for na av. Rio Branco não adianta muito, porque eu não consigo virar e pedalar ao mesmo tempo, é difícil demais!... Que nem carrinho de batida. Mas de carrinho de batida eu tenho trauma, mesmo. Não quero nem falar sobre isso. (...)

Agora que parei pra pensar fiquei meio preocupada... eu não tenho muita coordenação motora não. Quando vou jogar videogame sempre viro a cabeça e metade do corpo junto com o controle. Será que tem médico disso, gente? Ai :(

Anyway, (acho lindo mudar de assunto assim) faço 20 daqui a pouco. 20, gente. 20 parece muito né? Sabe quando alguém quer enfatizar alguma coisa e diz "Eu já falei VINTE vezes!"? Então. Meu inferno astral esse ano é minha cabeça... vinte anos e eu não sei nem andar de bicicleta! Onde é que já se viiiuu?

terça-feira, 1 de abril de 2008

1º de Abril

De acordo com alguma pesquisa que não sei direito qual, porque tô com a tv ligada mas não estou prestando muita atenção, cada um de nós fala aprox. 200 mentiras por dia. (...)

Pois bem, eu sei que o "dia da mentira" tem todo um contexto histórico - que eu confesso que nunca tive interesse em pesquisar - mas não acho a MENOR graça nessa data desnecessária. Estava navegando na boa e velha wikipedia, e descobri que os americanos realmente levam esse feriado infame à sério: com direito à pegadinhas do google, da microsoft e até da CNN! Que falta do que fazer, minha gente!!

Fica aqui uma sugestão previsível: Por que não criamos o "Dia da Verdade"? Ao invés dessas mentirinhas estúpidas/inúteis e por vezes até de mal gosto, a gente teria a sensação libertadora de poder dizer para aquela amiga que se acha: "Tá precisando emagrecer, heim?". Ou para a mãe, chegando em casa de madrugada: "Eze jeiro? Ah, bãe, izo é dequila, burquê?". Para a velha maluca que mora no seu prédio: "Seu problema é que a senhora não trepa desde 1926". Para a coordenadora do seu curso: "Uau, mas além de mal educada é feia, heim?". Para o coleguinha tira-onda: "Eu não ligo pra quanto custou seu mp4 novo".

Outras boas:
"35 anos? Jurava que você tinha uns 52..."
"Nossa, que cabelo horroroso!"
"Não vou aí hoje porque tô com preguiça"
"Cueca de novo, vó?"

Etc, etc.

E o melhor: antes que os interlocutores pudessem pensar em moldar no rosto uma expressão de revolta ou coisa que o valha, soltaríamos com cara de Sérgio Malandro: "AHÁÁÁ!!! DEZOITO DE SETEMMMBRO", e todos ririam e viveriam felizes para sempre.

Enfim, despeço-me com uma frase de efeito: "A mentira tem perna curta. E também tem barba branca, língua presa e um dedo a menos"

'Feliz' (?) April's fool, pessoas! o/